Onã é um personagem bíblico que se casou com a viúva de seu irmão. Quando fazia sexo com ela, não permitia a concepção: ejaculava na terra. Por isso, Deus o matou. O nome de Onã ficou associado à masturbação: onanismo.
Parece claro na história que Deus condenara a atitude de Onã pelo fato de ele não ter permitido a concepção. Ou melhor, Onã é o exemplo de pessoas que se rendem ao prazer, mas sem frutos.
Há muitos Onãs nos nossos dias. Dos palácios aos púlpitos, todos querem gozar, mas não querem produzir nada. O prazer pelo prazer, sem fruto. Já versei sobre isso noutra ocasião, inclusive neste blog – tem um vídeo que postei com um trecho da mensagem que preguei sobre o prazer do prazer – e reforço aqui: não dá mais para assistir passivamente.
Na igreja, há quem siga os exemplos de Onã: são cercados pelo prazer de cantar, de ouvir, de chorar (de emoção), de pular, de dançar… Mas, pergunte-se, que fruto advém disso?
Não sou contrário ao prazer. Antes, creio que nada deva ser feito sem prazer. Sou contrário ao prazer sem fruto. Tem que haver objetivo, propósito, resultado. Assim, o prazer conciliado ao fruto será também aprovado pelo Senhor da Obra.
FONTE: Blog do Pastor Aécio Ribeiro. Vi Blog amigo Baião de Dois (clique aqui e visite)
Um comentário:
Só pra esclerecer, ONÃ era filho de Judá e, como seu irmão mais velho havia morrido, a lei dizia que o irmão mais novo (na sequência e não o caçula, necessariamente) deveria se casar com a viúva e ter filhos com ela para que o seu irmão tivesse descendentes. Onão não queria ter um filho que não seria considerado seu e sim de seu irmão.
O texto é bom, mas é preciso entender o contexto para compreendermos a mensagem.
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