“E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.” (Mateus 26.30)
“E tendo cantado um hino”...
Nesta noite, provavelmente, Jesus tenha cantado o Hallel (Sl 115-118). “Essa palavra hebraica significa “louvor”. Mais conhecido nos dias de Jesus como “Hallel Egípcio ou Comum”. Serve de subtítulo dos Salmos 113-118, os quais, na liturgia judaica, eram usados durante a lua nova e as festas dos Tabernáculos, do Chanukah, de Pentecostes e da páscoa. Enquanto o templo de Jerusalém continuava de pé, esse Hallel era repetido por dezoito dias a cada ano; mas era entoado à noite somente durante o período da páscoa. Nessa ocasião, era dividido em partes. Os Salmos 113 e 114 eram entoados antes da refeição, imediatamente antes de ser ingerido o segundo cálice; os Salmos 115 a 118 eram entoados após ser cheio o quarto cálice. A isso é que se refere o trecho de Mt 26.30.” Provavelmente, o hino que Jesus tenha cantado, antes de subir o monte, foi o Salmo 118, o último hino do Hallel. [VTIVV vl. 6 – Dicionário, pp 4403 – R. N. Champlin]
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“... saíram para o Monte das Oliveiras.”
Está chegando a hora do Cordeiro ir para o matadouro. Jesus sabia o que ia acontecer a Ele naquela madrugada. Estava chegando o momento de entregar sua própria vida como sacrifício vivo (adoração) a Deus. Jesus cantou antes de ir para o Monte das Oliveiras. Lá, Ele sabia que iria passar momentos terríveis. Mesmo assim, louvou a Deus e o adorou. A adoração genuína, ainda que estando em meio ao sofrimento, nos leva a subir o monte. Essa adoração deve produzir em nós as mesmas atitudes que Cristo demonstra deste momento em diante.
A verdadeira adoração gera frutos que edificam na vida do adorador. Quando olhamos para os momentos que virão após a adoração de Jesus, aprendemos que não fomos chamados para ser adoradores de culto, mas adoradores de verdade, que têm a adoração como prática de vida. No exemplo de Jesus vemos:
Humildade (Mt 26.39) - “Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra...”; Não faça nada por vanglória, mas seja humilde como Ele foi (Fl 2.3,5-8; 1Pe 5.5-6).
Oração (Mt 26.39) - “...e orou...”; Esteja sempre vigilante e perseverante na oração (Rm 12.12; 1Pe 4.7).
Obediência (Mt 26.39) - “... contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres.”; Se Ele obedeceu, o que dirá de nós. Seja abençoado por Deus... seja obediente (Rm 5.19; Fl 2.8; Dt 28.13).
Perseverança (Mt 26.44) - “Então os deixou novamente e orou pela terceira vez...”; Vá até o fim com Jesus. Tome o exemplo Calebe (Js 14.9), e a força da igreja primitiva (At 1.14; 2.42,46; 6.4).
Ousadia (Mt 26.45 e 46) - “...Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai!”. Tenha ousadia diante das adversidade e enfrente tudo em nome de Jesus (Pv 28.1; 1Ts 2.2; Hb 10.19).
O importante não é o lugar em que alguém adora, mas a atitude do coração e da mente. A verdadeira adoração não é apenas forma e cerimônia, mas realidade espiritual, que está em harmonia com a natureza de Deus, que é Espírito. A adoração também deve ser em verdade, isto é, transparente, sincera, e de acordo com os mandamentos bíblicos (Jo 4.23,24).
Fonte: Sou da Promessa. Vi no PC Amaral
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