Palavra do Pastor:

pr samuel A INDIFERENÇA CORRÓI

“O justo viverá da fé”, e, “sem fé, é impossível agradar a Deus”.

Parece um preço alto. E é. Quem quer pagar esse preço? Vale

à pena! Pois é só através da fé que podemos vislumbrar coroas, trono, eternidade, arrebatamento, vitória. A moeda para pagar tem nome: renúncia.

Renunciar o que? Ou ainda renunciar a qual situação? Inicialmente a resposta parece fácil.

No início, como sempre, tudo é lindo. Você sonha, imagina grandes conversões e transformações. Mas o tempo passa e tudo muda. Logo, seus castelos se desmoronam, a rotina da comunidade volta trazendo a mesmice de reuniões improdutivas, programas que lembram pão com bromato, cheio de ar, sem conteúdo.

Leia tudo...

    A RENÚNCIA DÓI

    Comece a renunciar o fácil. É fácil acordar com uma indiferença generalizada. É fácil fazer vista grossa aos pecados. É fácil dizer “não sei fazer”. É fácil esperar pelos outros. É fácil acordar tarde. É fácil dar uma esquálida oferta uma vez no ano. É fácil criticar sem dar a cara para bater. É fácil se omitir. É fácil fingir que não é com a gente. É fácil atirar pedras. Chega! Pois é fácil aumentar esta lista. É fácil, mas não é bom. Você precisa estabelecer a seguinte diferença para sua vida: nem tudo que é fácil é compensador.

    Quando você toma esta posição lutas virão. Muitos não lhe entenderão (os indiferentes, geralmente) e lhe atacarão com pesadas críticas. O motivo é o seguinte, sua decisão firme em mudar acompanhada da posição de mudança, denuncia as indiferenças dos que estão próximos de você, o que gera comparação. Esta situação incomoda os indiferentes e mornos, alguns resolverão seguir seu exemplo, mas a maioria, infelizmente, ficará solidamente postada atrás das críticas, do orgulho e da acomodação.

    Não se abale, é a Cristo, o Senhor, que você está servindo!

    Se você vencer esta super barreira, de renunciar o fácil, será mais simples renunciar outras coisas, situação, pessoas.

    A renúncia dói. Você chora na estrada. Chora no semáforo. Chora ao pé da cama. Chora de saudade, de solidão. É normal, somos humanos e ainda sofremos determinados sentimentos. A renúncia dói. Você perderá alguns aniversários de parentes. Alguns almoços e jantares. Perderá uma bela partida de futebol, quem sabe uma final. Perderá um filme, um vídeo, uma pipoca.

    Por mais que eu escreva, entendo que a síntese de tudo que já se escreveu sobre renúncia se resume em um pensamento: precisamos renunciar ao “eu”. Quantas vezes você já ouviu ou mesmo falou esta frase. Ela é simples, óbvia e repetitiva, porém difícil de ser colocada em prática.

    O “eu” é um gigante astuto e assustador. O “eu” se move por seus princípios próprios, os princípios bíblicos não servem, a não ser que endossem as atitudes mesquinhas do “eu”. O “eu” grita e se defende: “eu não erro”, “eu não vou me rebaixar”, “eu sou melhor”,”eu não contribuo”,”eu não estou nem aí, que se dane””eu não perdôo”, “eu sou mais eu”. O “eu” tem sólidas colunas que sustentam seus caprichos, são elas orgulho, vaidade, espertezas, preconceito, inveja camuflada, complexos, paixões, sede de poder. Que você receba a mesma autoridade do apóstolo para testemunhar, “vivo, não mais “eu”, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do filho de de Deus”. Gálatas 2:20.

    FONTE: Desenvolvendo a Consciência Missionária da Igreja

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails