Trabalhando no Deserto

E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio. Espalhava-se o povo e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco. (Nm. 11:7,8)

Nenhum povo, jamais presenciou tantos milagres como o de Israel. Nem houve quem recebesse tantos cuidados. Tudo o que foi necessário para saírem do Egito e entrarem na terra prometida, Deus fez. Entretanto, fazer o bolo, com sabor de azeite fresco, era tarefa deles.

Defendendo a dignidade, e a liberdade de Israel, Deus mostrou a Faraó e ao Egito, quem é o “Grande Eu Sou”. Numa escala de zero a dez, o Egito recebeu praguejamento máximo. Um a um, foram abatidos todos os seus deuses. Deus abriu o mar vermelho, atravessou seu povo a pés enxutos, adocicou as águas de Mara, e fez da rocha uma fonte saciante. Inimaginável! Amor absolutamente divino.

No silencio da noite, enquanto Israel dormia, Deus enviava seu Maná. Ao acordarem, saiam para colher. Deus dá aos seus amados, o sono. ( Sl. 127:3).  Creia e descanse! Não deixe de dormir. No teu amanhecer saia a campo. Vá buscar, moer, preparar e cozinhar as sementes de Deus para ti. O milagre se completa na fé que obedece. Leia alguns recortes e me inclinará razão: Entra fecha a porta, tu e teus filhos... (Eliseu à mulher do profeta morto). Faze um bolo, primeiro para mim, depois farás para ti e teu filho... (Elias à viúva de Sarepta).  Vai-te e mergulha sete vezes no rio Jordão... ( Eliseu à Naamã).

Os que são da fé e das obras, põem a mão no arado, no pilão e na massa. Fazem a sua parte. Como diria um amigo: “prato pronto Deus não dá”. Ao fiel, Deus dará sempre o Maná das oportunidades para ser trabalhado. Desde o primeiro nascer do sol, nunca houve, nem haverá, um dia sem milagres. Mas quem não tem coragem de descascar o abacaxi, não merece seu sabor.

O que você tem em suas mãos, pode parecer pequeno, como as sementes de coentro. Mas se desviar os olhos das dificuldades. Não ter saudades dos melões e pepinos de sua vida passada. Olhar para os céus. Confiar sem murmurações... Comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.. (Sl.128:2). Nenhum moderno Faraó, e nenhum deserto, impedirão que recebas as bênçãos de Deus, em todos os dias de sua peregrinação até que Cristo venha. Enquanto isso: Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra... mas o sétimo dia é o sábado do Senhor,...(Ex. 20:9-10). Não saia a campo nesse dia, pois não encontrarás o Maná. Tua comida esta na mesa do Senhor.

Fonte: FUMAP

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