Falso Pastor

imageMatheus Nachtergaele conversou com a imprensa nesta terça-feira, no restaurante Baixo Santa do Alto Glória, no Rio de Janeiro, sobre a segunda temporada da minissérie “Ó Pai Ó”.

“Vou interpretar o Queixão, um homem finge ser pastor para pegar dinheiro das pessoas do cortiço. É um vilão cômico e antagonista do Roque, (Lázaro Ramos), e de todos os moradores do cortiço”, explicou o ator, que comentou o caráter do personagem.

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    “Toda pessoa que ganha dinehiro com a fé dos outros tem que ser reprovada, porque é a maneira mais feia e suja de se ganhar dinheiro. Não é uma crítica específica a nenhuma religião, mas a todos que se aproveitam das pessoas”, finalizou.

    O problema não é que ele esteja atacando ou deixando de atacar religião. A questão é que aos olhos do público, que nada filtra ou investiga, todos os pastores são colocados no mesmo patamar.

    Não estou aqui para defender pastor. Sei que há uma heresia diabólica na maioria das igrejas em relação ao dinheiro.

    Mas quando as pessoas assistem à principal emissora de TV do país, não questiona nada que ouve ou vê. Acredita cegamente que é aquilo mesmo em todo lugar.

    A Rede Globo de televisão nunca falou bem de evangélico e duvido muito que um dia falará. Se falar bem de alguma denominação evangélica, será em prol de uma linha de raciocínio que levará para algo secular e nunca ao respeito às pessoas que seguem uma doutrina evangélica.

    A zombaria nas ruas não é contra os pastores. É contra todo o corpo de Cristo, mesmo que sejam vítimas de pastores. É muita hipocrisia dizer que estão denunciando pastores, quando nas ruas, estão humilhando frequentadores das igrejas.

    A coisa vai ficar pior. Não defendo instituição. Mas sou corpo de Cristo.

    Vi no Eclesiartes

Um comentário:

Esaú Mendes disse...

Em nome da liberdade da expressão artística tolida no tempo da repressão militar, diretores e roteiristas brasileiros se acham no direito de avacalhar com símbolos sagrados, com a fé das pessoas e com líderes espirituais.

As histórias são as mesmas e eles nivelam tudo por baixo, preferindo sempre expor as mazelas e não as virtudes dos seguimentos religiosos.

A falta de uma punição imediata dá a eles a sensação de que é mais um texto, e que por isso nunca serão cobrados.

A história está repleta de diversos fatos, onde pessoas zombaram das coisas de Deus e se deram muito mal.

Talvez nem vejamos isso acontecer, mas, se não houver arrependimento, um acerto de contas entre essas pessoas e o Eterno é mais certo que o ar que respiramos.

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