Os números foram divulgados no recém-publicado Livro Azul sobre Religiões China, compilado pela Academia Chinesa de Ciências Sociais, uma unidade acadêmica sob o controle do governo chinês, de acordo com o China Daily.
A academia analisou as respostas de mais de 60 mil questionários realizados em mais de 300 municípios em toda a China.
Entre os cristãos entrevistados, 69% delas disseram que se converteram ao cristianismo porque eles ou seus familiares tinham adoecido. Cerca de 70% são do sexo feminino e 67% de todos os cristãos entrevistados disseram que tinham sido batizados.
“Essas estatísticas indicam claramente que o período de 30 anos de reforma e abertura tem sido um período de rápido desenvolvimento para a sociedade chinesa e da igreja chinesa”, Xianwei Fu, que comanda o órgão que assegura as igrejas seguem os interesses do Estado, foi citado como dizendo por China Daily.
Os pesquisadores observaram uma mudança na demografia da igreja, com os mais jovens, intelectuais e profissionais de pertencer à Igreja nos últimos anos.
Para lidar com o aumento do número de cristão, há um aumento correspondente no número de igrejas na China, que são agora mais de 55 mil. Os pesquisadores observaram que, embora a igreja tenha crescido, as comunidades cristãs continuam a ser marginalizados na sociedade.
A Academia Chinesa de Ciências Sociais disse em seu site que o cristianismo atrai principalmente pessoas com baixo status social, incluindo os pobres, as mulheres e os idosos.
Ele disse que, embora 50% dos cristãos tinham completado a educação primária, apenas 2,6% deles atingiram o ensino universitário ou superior.
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