Quarenta teólogos reuniram-se na Itália para analisar a crise do pecado na atualidade, e estabeleceram os dez pecados específicos que podem ser cometidos através da grande Rede.
Sendo assim, a partir de agora, os católicos deverão agregar às suas confissões os peccati informatici, conforme definido pelos 40 teólogos de diferentes países reunidos no santuário de San Gabriele de Isola do Grande Sasso em Teramo, Itália. A reunião foi convocada para "Redescobrir a cara de Cristo no sacramento da penitência". Os peccati informatici têm uma notável coincidência com as necessidades empresariais do novo profeta, São Gates.
A ideia principal era analisar a crise que enfrenta o senso de pecado hoje em dia, tão flagelado com as vertiginosas mudanças e, em especial, pelo indiscriminado uso da rede através dessa espécie de extensão diabólica que pode se transformar um vulgar e virtual PC.
- "O sentimento de pecado caiu em desuso até o ponto de quase desaparecer em muitos indivíduos", sustentaram porta-vozes eclesiais depois da reunião.
A discussão dos teólogos tentou definir as novas realidades com as quais um cristão se depara no mundo de hoje e os pecados que dela podem derivar. Também deixaram claro que as novas formas de pecado já estavam compreendidas nos Dez Mandamentos. Mais que no castigo, os teólogos se dedicaram a definir os pecados e seu tratamento pelo confessor. E, aleluia, chegaram a conclusões altamente satisfatórias. De agora em diante, todo bom católico deverá procurar o confessionário quando cometer os seguintes dez comportamentos pecaminosos:
1- Usar programas sem a correspondente licença, mais conhecidos como programas piratas;
2- Criar e difundir vírus informáticos;
3- Enviar e-mails ou mensagens eletrônicas anônimas ou com endereços e dados falsos;
4- Baixar ilegalmente música e filmes em qualquer formato via Internet;
5- Roubar programas informáticos;
6- Enviar spam ou e-mail de publicidade não solicitado;
7- Ser um cracker, e considerar glorioso violar a privacidade e a segurança dos sistemas informáticos pessoais, institucionais e/ou empresariais;
8- Abusar das áreas de chat, saturando-as, mas especialmente dando falsas informações sobre si mesmo;
9- Entrar em sites pornográficos;
10- Criar sites pornô na Internet.
Fonte: Conta Outra
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