Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim. (Sl 131.1.)
Por que nunca estamos satisfeitos? Por que estamos sempre correndo de um lado para outro? Por que estamos sempre agitados?
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Uma das principais razões é porque estamos sempre à procura de “coisas grandiosas e maravilhosas demais” para nós (Sl 131.1). Ou atrás de coisas grandes e extraordinárias que estão fora do nosso alcance, ou por causa do desejo incontido de nos fazermos de entendidos em coisas muito difíceis e grandiosas, como registram outras versões das Escrituras.
O salmista pôs um ponto final nessa ambição desmedida: “Acalmei e tranqüilizei a minha alma” (Sl 131.2).
O salmista pôs um ponto final nessa ambição desmedida: “Acalmei e tranqüilizei a minha alma” (Sl 131.2).
Depois de ter investido contra ele mesmo, contra as suas ambições pessoais, contra o seu temperamento, o poeta pode declarar: “Senhor, o meu coração não é orgulhoso, e os meus olhos não são arrogantes” (Sl 131.1). Ele está descrevendo uma experiência pessoal do tipo “eu era mas não sou mais”.
É preciso descobrir o que Deus quer de nós e respeitar os limites impostos por Ele. Ninguém tem todos os dons, que Deus distribui a seu bel-prazer (Rm 12.6-8).
Precisamos aprender a lidar com o sucesso, para que ele, depois de nos embriagar, não nos jogue nas sarjetas da vida (Pv 16.18). Quando o orgulho toma conta de nós, o desejo pecaminoso de competição toma o lugar do desejo saudável de servir a Deus da melhor maneira possível!
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
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